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  • Danley Freitas Gonçalves

Os impactos da Mobilidade Acadêmica em minha vida

Acabou de completar um ano que tive a oportunidade de participar da Mobilidade Acadêmica Internacional em Portugal, desse modo, relatarei nas próximas linhas as mudanças que este programa fez em minha trajetória pessoal e acadêmica.


Por Danley Freitas Gonçalves


Neste mês de Março completou um ano desde que fiz a viagem de vinte dias à Portugal, com uma turma de aproximadamente 14 pessoas. As expectativas eram altíssimas pelas mudanças que isto traria para em minha vida, mas nunca imaginei que seriam tantas, além disso, tudo aconteceu em menos de 365 dias, após a partida rumo ao Instituto Politécnico de Portalegre- IPP.

Os primeiros impactos vieram na convivência com pessoas de realidades diferentes, o que me fez aprender a ouvir e entender as dores e dificuldades do próximo, melhorar minha convivência com colegas de república e com outras pessoas. Ainda nos primeiros dias após o retorno, passei a encarar meus professores com um olhar de mais paridade, no qual percebi que as diferenças não são tão grandes na relação estudante-mestre, visão esta que tive enquanto notei a dinâmica dos estudantes portugueses com seus professores.

Gradualmente, fui tomando confiança no que havia construído em meu currículo e passei a olhar para meus feitos, ou ausência deles, com mais humanidade, entendendo minhas limitações e buscando corrigi-las. Em contrapartida, a minha segurança com a língua inglesa cresceu exponencialmente, haja visto que em Lisboa consegui conversar tranquilamente utilizando a segunda língua, o que me deu tranquilidade e sensação de dever cumprido quanto ao assunto.

A organização das minhas tarefas e a diminuição da dependência da figura do professor, também foi algo que senti impactando diretamente ao longo dos primeiros meses, o que veio a calhar naquele momento, levando em conta que estávamos na pandemia e eu precisava terminar meu TCC e apresentá-lo, sem reunir com meu orientador presencialmente. Esta independência influenciou diretamente em minha conclusão de curso, pois foi um dos pontos muito observados durante a experiência de mobilidade, uma vez que a dinâmica de estudo no IPP, era do professor apenas guiar o estudante por meio de temáticas.

Por fim e não menos importante, durante os últimos meses do ano, comecei a candidatar-me a vagas para Engenheiro Agrônomo. Em todos os casos, ter uma experiência internacional sempre colocou meu currículo como prioritário, e esse fato sempre foi assunto de todas as entrevistas e dinâmicas, me possibilitando dissertar, durante longos minutos, sobre minha experiência e como ela impactou em minha carreira. Em alguns casos, ter a experiência acadêmica em outro país, era requisito obrigatório para concorrer a vaga. E foi exatamente em uma destas entrevistas, que eu recebi meu “SIM”, hoje exerço a função de Trainee Agrícola, em uma usina de cana-de-açúcar e não há como dizer que esta experiência de vinte dias não influenciou diretamente nisso, pois caso não tivesse feito a mobilidade, não poderia ter concorrido à vaga naquele momento. A oportunidade da Mobilidade Acadêmica Internacional concretamente mudou minha vida, e, por isso, indico a todos. Também sugiro que se esforcem, lutem e conquistem sua vaga, porque vale muito a experiência e certamente colherão bons frutos no futuro.


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